Prescrição de exercícios para pacientes aguardando cirurgia bariátrica: avaliando uma estratégia de intervenção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Oliveira, Natalia Redondo de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/214023
Resumo: A obesidade vem crescendo significativamente no Brasil nesses últimos anos. É considerada como uma doença multifatorial decorrente de fatores genéticos, falta de exercícios físicos, alimentação inadequada, entre outros. A partir disso, é crescente o número de pessoas que têm buscado como alternativa ao combate da obesidade a cirurgia bariátrica, uma vez que é eficaz na perda de peso. Deste modo, o objetivo do estudo foi apresentar um possível protocolo de treinamento, com auxílio de aplicativos de celular, como estratégia de intervenção para pacientes aguardando cirurgia bariátrica. A amostra contou com 21 pacientes, sendo 17 mulheres e 4 homens, e foi realizada em uma clínica particular de Bauru e no Sistema Único de Saúde em Pederneiras. Os pacientes foram avaliado antes da cirurgia bariátrica e os exercícios físicos foram prescritos com acompanhamento de equipe multidisciplinar de uma clínica especializada. O exercício físico proposto foi de maneira individual com caminhada, variando entre 10 e 30 minutos de acordo com a limitação do paciente. Eram monitorados por meio de dois aplicativos (Strava e Pedômetro) e os relatórios eram enviados via WhatsApp. Os resultados com dados clínicos dos pacientes foram apresentados no geral e em agrupamentos, avaliando pré e pós-treinamento. Para a avaliação dos resultados da intervenção efetuada, foi realizado o teste F para análise de variância e o teste de Scot-Knott a 5% para comparação múltipla das médias. Todos os resultados foram considerados significantes para p≤0,05. Como resultados houve aumento da força de preensão manual da mão dominante e não dominante, da força de cintura escapular e da força de membros inferiores no grupo NM+EF, sem medicamentos e adesão à atividade física, e melhora da força de cintura escapular e da força de membros inferiores no grupo D, diabéticos. Entretanto estas melhorias não foram suficientes para a diminuição do índice de massa corporal dos pacientes. Além disso, foi observada a baixa adesão dos indivíduos (47,61%) ao exercício físico. Em relação ao uso de aplicativos, os pacientes foram treinados e receberam o manual de funcionamento, mesmo com essa facilidade, foi observado que utilizavam mais os aplicativos de contagem de passos do que o de exercício propriamente dito. Além disso, os pacientes precisavam portar o celular o tempo todo, o que muitas vezes não acontecia. Assim, os aplicativos não ocasionaram uma motivação nos pacientes para a realização dos exercícios físicos.