Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Souza, Andrei Itajahy Secundo de [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/192610
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Resumo: |
Salmonella Heidelberg (SH) é um dos sorovares do gênero Salmonella capaz de infectar tanto seres humanos quanto animais. Surtos infecciosos em seres humanos estão relacionados principalmente à ingestão de produtos de origem avícola e o tratamento é realizado com o uso de antimicrobianos. Entretanto, estas drogas também são utilizadas na produção avícola como melhoradores de desempenho, o que resulta em resistência bacteriana em SH, já relatada em literatura. Com isso, o objetivo deste estudo foi caracterizar 62 isolados de SH quanto ao fenótipo de resistência a 20 antimicrobianos; identificar o genótipo de resistência aos β-lactâmicos por meio da PCR; e avaliar a similaridade dos isolados utilizando as metodologias ERIC-PCR, REP-PCR, BOX-PCR e PFGE. Todas as estirpes de SH foram confirmadas por PCR e submetidas aos testes de sensibilidade a 20 antimicrobianos. A resistência foi observada em 16 dos 20 antimicrobianos utilizados, ressaltando a elevada resistência aos β-lactâmicos (CEF, FOX, AMP, CTX, AMX, AMC e IMP) com a identificação de 41 estirpes multirresistentes. A partir da PCR identificou-se genes codificadores de enzimas ESBL e AmpC, havendo predominância do gene blaCMY-2. O PFGE demonstrou ser a metodologia com a maior diversidade em comparação as demais utilizadas, com a maioria das estirpes sendo agrupadas de acordo com a fonte de isolamento. A partir dos resultados deste estudo é possível observar a diversidade dos isolados de SH no Brasil albergando genes AmpC e apresentando diferentes perfis de multirresistência fenotípica, tornando SH uma preocupação para a saúde pública. |