Perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico em unidade de terapia intensiva referenciada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Maximino, Natalia Patrizi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153649
Resumo: Introdução: O traumatismo cranioencefálico constitui um dos principais problemas de saúde pública e está entre as principais causas de morte, incapacidade ou invalidez. As suas características variam de acordo com a população envolvida, sendo de expressiva importância o conhecimento das características das internações de modo a elaborar diretrizes básicas para programas de prevenção e também intervenções específicas na área assistencial. Objetivos: Caracterizar o perfil epidemiológico do traumatismo cranioencefálico (TCE) na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital de Base de Bauru e elaborar um Guia de orientações pós-alta hospitalar para o cuidador. Métodos: Estudo quantitativo, retrospectivo e de natureza documental, baseado na análise de prontuários eletrônicos de pacientes vítimas de traumatismo cranioencefálico internados no período de janeiro a julho de 2016. Resultados: Foram admitidos 156 pacientes (29,65%) com traumatismo cranioencefálico; 139 prontuários atendiam os critérios de inclusão e foram analisados. Houve predomínio de idosos e adultos (idade 41 anos ou mais), representando 58,28% da amostra; prevalência do sexo masculino (82%) e traumatismos causados por quedas (39,57%), seguidos de espancamentos (15,11%) e acidentes motociclísticos (14,39%). Desses pacientes, 24 evoluíram a óbito; 19 pacientes receberam alta com algum déficit (neurológico, motor ou visual) e com 27 dispositivos invasivos. Conclusão: Apesar das altas taxas de prevalência de traumatismo cranioencefálico no Brasil e do seu significativo impacto econômico e social, o número de estudos com dados epidemiológicos consistentes permanece escasso. Este estudo pode contribuir para direcionar ações de saúde e políticas públicas na região de Bauru em relação ao cuidado com as vítimas de TCE, assim como do agente causador. Pode também ajudar na efetivação do processo de cuidar da população vulnerável e investir em programas de prevenção, reduzindo sequelas e minimizando os custos ao Sistema Único de Saúde. Produto da dissertação: O Guia “Orientações pós-alta hospitalar para o cuidador de pacientes acamados” foi elaborado para orientar os cuidadores e apoiar as principais ações no domicílio, proporcionando assistência de qualidade.