A condição e o lugar das ciências sociais no pensamento de Habermas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moreira Filho, Luís César Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/211041
Resumo: O objetivo da presente pesquisa é analisar o papel das ciências sociais a partir do enfoque filosófico oferecido por Habermas, mais especificamente a hermenêutica da obra “A lógica das ciências sociais”. A ciência promove o conhecimento no horizonte antropocêntrico. O Eu integra, como sujeito cognoscitivo, em suas capacidades inerentes: conhecimento, linguagem e intersubjetividade. O sujeito é parcialmente determinado pela objetividade do mundo, mas também pelas relações mútuas entre identidade do eu e sociedade. A propósito, melhorar a concepção de ciência experimental inclui uma linguagem como método. Por causa disso, as ciências sociais reconstrutivas comparam a análise dos métodos distintos entre Mead na “natureza do juízo moral” e de Kohlberg no “isomorfismo das formas lógicas e moral do juízo”, ambos responsáveis pelo sujeito epistêmico e esse confronta o mundo, além da perspectiva evolutiva entre ontogênese (conhecimento e ação) e filogênese (linguagem e ação). A relevância situa-se em uma abordagem atual perante a concepção de ciência, cujo resultado evidencia as abordagens e usos da linguagem como novo paradigma de investigação. Nesse paradigma após a virada linguística é o convencimento o instrumento de pesquisa, cabe a efetividade estar na necessidade dos atos de fala, pois o todo se dissipa em todas as diferenças do conceito que está destranscendentalizado na razão. Conclui-se que os atos de fala descritivo, explicativo e expressivo são explorados respectivamente na representação do espaço, estética e imagens de mundo. Aponta uma falta de unidade entre a existência e a natureza por meio da identidade do eu que utiliza da ética do discurso nas distinções entre ética, estética e moral junto ao uso das críticas de Habermas e de seus intérpretes.