Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
de Alencar Menezes, Anderson |
Orientador(a): |
Luiz Pelizzoli, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6423
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Resumo: |
Para Jürgen Habermas, a redescoberta da intersubjetividade do discurso significa romper com o paradigma da consciência, geradora de um sujeito solipsista e ergológico, e propor o paradigma da linguagem que se estrutura mediante a fala dos atores envolvidos no debate. O paradigma da linguagem não se mantém referindo- se a valores da tradição, da religião e da metafísica clássica, mas, ao contrário, provoca um verdadeiro Iinguistic turn , em que todos os argumentos, sejam eles da tradição, da religião ou da própria metafísica, passarão por procedimentos argumentativos para provar a sua validade. Este paradigma se tornará válido quando consensualmente aceito e seu fim último esteja em alcançar o belo, o justo e o verdadeiro. Habermas, portanto, ao repensar a modernidade, distancia-se da primeira geração da Escola de Frankfurt (Max Horkheimer e Theodor Adorno), e propõe, em continuidade com Richard Rorty e Ludwig Wittgenstein, o paradigma da intersubjetividade. Este paradigma funda-se na racionalidade comunicativa e na ética discursiva, cujo intuito fundamental é ser propositiva diante da crise que assola a contemporaneidade |