Efeito de um modelo de hipóxia no acoplamento angiogênese-osteogênese : um olhar às microvesículas e potenciais aplicações biotecnológicas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Gomes, Anderson Moreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/251142
Resumo: Nos últimos anos, nosso grupo tem expandido a compreensão acerca dos mecanismos envolvidos no crosstalk entre célula do endotélio e células ósseas. Importante destaque tem sido dado às microvesículas extracelulares, e associar essa experiência recente do acoplamento entre angiogênese e osteogênese, com o estado de hipóxia parecesse fundamental para avanços biotecnológicos na área. Assim, conhecer de maneira aprofundada o envolvimento da hipóxia coordenando este acoplamento representa um passo extremamente significante na busca por terapias mais eficazes, no sentido de restabelecer o paciente mais rapidamente, devolvendo-o a sociedade e ao mercado de trabalho, com diminuição de custos do sistema público de saúde durante seu período de convalescença. Para tal modelo, propomos o tratamento de células endoteliais com CoCl2, um modelo químico de hipóxia. Submeter células endoteliais ao modelo de shear-stress, na presença e/ou ausência de CoCl2. Separar e caracterizar microvesículas liberadas por células endoteliais, em condição de hipóxia ou não. Com o objetivo de melhor compreender o papel de microvesículas no acoplamento da angiogênese e osteogênese em ambiente de hipóxia, pretendemos especificamente: 1. Avaliar a citotoxicidade do CoCl2 em células endoteliais e osteogênicas; 2. Submeter células endoteliais ao modelo de shear-stress, na presença e/ou ausência de CoCl2; 3. Coletar o meio condicionado e verificar seu potencial osteogênico em células indiferenciadas; 4. Separar e caracterizar microvesículas liberadas por células endoteliais, em condição de hipóxia ou não. Nossos resultados mostraram que a hipoxia afeta processos celulares e vias de sinalização que ligam angiogênese e osteogênese, principalmente via proteínas VEGF e HIF em células endoteliais e pré-osteoblastos. Os ensaios nos trazem suporte para sugerir que isso ocorre direta ou indiretamente através de vesículas extracelulares carregadas com lncRNA, que influenciam a formação de vasos sanguíneos e a diferenciação de osteoblastos.