Avaliação in situ do fator de crescimento endotelial vascular e do fator induzido por hipóxia 1-alpha nas lesões de pacientes com hanseníase

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: CARVALHO, Pryscilla Layanna Bezerra de
Orientador(a): COSTA, Vlaudia Maria Assis
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Medicina Tropical
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/35583
Resumo: A hanseníase é uma doença dermatológica, granulomatosa crônica, que acomete pele e nervos periféricos. A hanseníase acomete países onde as condições socioeconômicas são precárias, sendo o Brasil o segundo país no hanking mundial na detecção de novos casos ficando atrás apenas da Índia. No Brasil, os maiores números de novos casos estão nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. Estudos com o fator de crescimento endotelial vascular, fator induzido por hipóxia 1-alpha, e a enzima óxido nítrico sintase induzível podem ajudar no monitoramento do curso clínico de pacientes com hanseníase. O HIF-1 alpha está presente em situações de hipóxia e ativa a expressão de diversas moléculas como o iNOS e o VEGF. O presente estudo buscou caracterizar in situ os marcadores HIF-1α, VEGF e iNOS em lesões cutâneas de pacientes com hanseníase (vichorwiana (VV), tuberculoide (TT), indeterminada, e reacional tipo 2). Foram analisadas 23 biópsias de lesões cutâneas de pacientes com hanseníase de um hospital público federal de Recife, Pernambuco. Utilizou-se a técnica de imuno-histoquimica para avaliação da expressão das proteínas. Foi feita a marcação qualitativa para HIF-1α, VEGF e iNOS. Verificamos que todas as amostras com a forma clínica TT foram positivas para HIF-1α, enquanto a as amostras com a forma clínica VV foram negativas (p=<0,01). O iNOS foi positivo em 80% das amostras TT e negativos em todas as amostras VV. O VEGF foi positivo nas formas TT e VV. Os achados sugerem que o HIF-1α e o iNOS presentes na forma tuberculóide da hanseníase pode estar relacionado a um fator de proteção da doença e a morbidade controlada nesses pacientes.