Reconhecimento e direito à justificação: Axel Honneth e Rainer Forst diante do debate entre liberais e comunitaristas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Moura, Matheus Garcia de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/204124
Resumo: O objetivo desse trabalho é compreender o desenvolvimento das abordagens teóricas de Axel Honneth e Rainer Forst a partir de suas considerações acerca do debate entre liberais e comunitaristas. Trata-se de revelar o papel que essa controvérsia tem na constituição de suas respectivas teorias. Para tanto, discutem-se os escritos, do período entre 1991 e 2011, em que os autores se posicionam criticamente diante do debate, a fim de apresentar propostas alternativas para uma teoria da justiça contemporânea. Dessa maneira, no primeiro capítulo, discute-se o percurso teórico de Honneth, em suas compreensões do debate, direcionado para uma abordagem mais social das relações de justiça, a partir dos conceitos de “reconhecimento” e “eticidade”. Em seguida, realiza-se o mesmo para a trajetória de Rainer Forst, indicando como o autor defende uma posição teórica mais voltada para a dimensão política, a partir de seus conceitos de “contextos da justiça” e “direito à justificação”. No terceiro capítulo, discutem-se as abordagens de ambos em um debate em torno da fundamentação de uma teoria crítica da justiça que possa combinar: uma teoria social, que compreenda amplamente a formação e manifestação das relações sociais e o pertencimento dos sujeitos a essas relações, e uma teoria política, que possa estabelecer os princípios que podem operar recíproca e universalmente os acordos a partir das reivindicações por justiça. Por fim, pretende-se demonstrar que o debate entre liberais e comunitarista gera uma polarização, no que diz respeito às abordagens sobre a justiça, no interior do círculo de pensadores contemporâneos da teoria crítica.