Design de superfície: por um ensino no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Márcia Luiza França da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/152310
Resumo: O Design de Superfícies (DS), proposto como especialidade do Design em 2005, ainda não possui curso específico em graduação. Esta tarefa está atualmente ao encargo de cinco especializações na região sul-sudeste do Brasil. Ao propor o Design de Superfícies como uma especialidade, o CNPq veio sistematizar um conjunto de saberes difundidos em técnicas diversas, com este título que, no plural, agrega todas as superfícies diversas de suportes também diversos. O objetivo desta pesquisa foi o de propor premissas para formação de disciplinas em Design de Superfícies, constituindo-se numa análise da situação de seu ensino no país. A metodologia utilizada deu-se nas seguintes etapas: a) tomar ciência do que vem a ser o Design de Superfície, sua trajetória histórica e conceituações até suas áreas de atuação; b) a detecção do estado da arte do ensino do DS no país, o que permitiu vislumbrar a situação dos cursos técnicos, graduação e pós-graduação; c) a realização de uma pesquisa bibliométrica, que possibilitou conhecer o universo de publicações acadêmicas no Design e a contribuição do DS; d) O estudo de caso da Especialização em Design de Superfícies da UFSM, já com 27 anos de existência, completando 14 edições, num total de 118 trabalhos acadêmicos que permitiu o acesso a importante acervo, além de uma grade curricular que colaborou para embasar os trabalhos; e) O delineamento de um perfil para um graduado em Design, cujas competências vão ao encontro das questões abordadas nos conceitos do Design de Superfície. Tais etapas permitiram a percepção da existência de áreas interdisciplinares, como as Artes Visuais, o Design Gráfico, o Design de Moda, Design de Produto, dentre outras, fazendo uso dos cadastros governamentais e-MEC e PRONATEC, além dos sites de instituições e uma participação tímida na produção intelectual respectiva ao DS (3,5% do montante pesquisado). Igualmente, conseguiu-se um alinhamento que permitiu traçar as competências e habilidades de um designer de superfícies, além das disciplinas, ementas e laboratórios, entendendo-se que a hipótese tem então, sua aceitação. Mesmo que existam lacunas no ensino superior, elas podem ser reduzidas com metodologias construtivistas para integrar interdisciplinaridade do DS. Nesta visão, são três as formas de se desenvolver as competências, a do Saber, Saber Fazer e Saber Ser. Baseada no processo projetual híbrido de Rinaldi, na conclusão, as competências puderam demonstrar sua interdisciplinaridade, ficando como competências fundamentais, específicas, representacionais, projetuais e relacionais do Design de Superfícies.