O design de superfícies como componente em produtos bi e tridimensionais.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Barana, Marcia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153987
Resumo: Esta Dissertação de Mestrado demonstra, em sua análise inicial, um balizamento de conceitos de Design de Superfícies (DS) estabelecidos no Brasil por sua expressividade na atividade acadêmica e atuação no Mercado, considerando-se principalmente as publicações a partir dos anos 2000. Tal delimitação se dá por proximidade local e interesse da autora. Identificou-se, em primeira análise, complementação conceitual acerca do tema envolvendo a principais referências no Brasil, como Rubim (2005) e Rüthschilling (2008), Barachini (2002) e Schwartz (2008). Esta última explicitando o quanto as superfícies e o Design de Superfícies podem ser explorados tridimensionalmente e reforçam o âmbito projetual, fornecendo ainda os conceitos de Superfície-objeto e Superfície-envoltório, acrescidos de sua caracterização de acordo com as abordagens: Representacional, Constitucional e Relacional, estabelecidas por Schwartz (2008). Com os conceitos propostos pelas referências, foi possível apontar, como resultado parcial, a complementação do conceito tomado como inicial sobre o do Design de Superfícies, trazendo notoriedade e observação da superfície como componente de um objeto, seja ela aparente ou não. Fazendo uma analogia com área médica, trata-se não só a função “pele” por vezes associado à superfície, mas a possibilidade de funcionar como “epiderme”, camadas internas, que podem ter funções diversas como estruturante, filtrante, isolante, por exemplo, podendo oferecer uma experiência mais que estética, sobretudo funcional, mesmo que ainda oculta no resultado final do produto. O termo componente é tratado como parte que comporá um produto final. Assim, o escopo estabelecido tem o intuito de acrescentar um olhar sobretudo de aspecto técnico-funcional que os produtos do Design de Superfícies, seja de origem bidimensional ou tridimensional, possam acrescentar aos campos tradicionalmente conhecidos, como o design têxtil e de revestimentos. Enfatiza-se sua interação e participação no Design de Produto e o Design de Materiais, considerando que o resultado de um projeto de Design de Superfície, nem sempre será apresentado na superfície em sua configuração final. Para esta realização, a pesquisa se deu por meio de entrevistas abrangendo instituições de Ensino e do mercado potencial de uso do Design de Superfícies. Devido ao significado da palavra superfície restringir-se à superfície, o trabalho resultou com a proposição de uma abordagem complementar do Design de Superfícies, a partir da caracterização de Schwartz (2008), complementando-a como Design de Superfícies como componente, superfície-componente.