Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cristiano Sales da [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152504
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Resumo: |
O Diabetes Mellitus (DM) pode promover alterações no sistema nervoso autonômico (SNA) cardíaco e estas podem ser verificadas pela Variabilidade da Frequência Cardíaca (VFC). O exercício físico (EF) regular é uma terapia não medicamentosa do DM-2 e nos últimos anos vem ganhando destaque o treinamento resistido (TR). Objetivo: verificar a influência de 12 semanas de TR sobre a modulação autonômica da FC em pacientes com DM-2. Materiais e Métodos: foram estudados 8 pacientes com DM-2 (62,37±9,65 anos). Após avaliação inicial (anamnese, exames físicos e clínico) foram coletos os intervalos R-R (iR-R) da frequência cardíaca (FC) na condição de repouso supino por 20minutos (min.). A VFC foi analisada por método linear utilizando-se os índices no domínio do tempo (RMSSD e SDNN), da frequência (HF, LF e a razão LF/HF), geométricos (SD1, SD2 e razão SD1/SD2) e pelo método não linear utilizando-se análise simbólica (AS) pelos componentes 0V, 1V, 2UV, 2LV e ainda, o índice de complexidade (IC) e o IC normalizado (ICN). O TR foi composto por 12 semanas, 60% 1RM, 5 exercícios para grandes grupos musculares (2 exercícios para membros superiores e tórax e outros 3 para membros inferiores). Após o término do TR os pacientes foram reavaliados nas mesmas condições que no pré TR. Foi realizado teste de normalidade de Shapiro-Wilk e os testes t-Student para amostras pareadas e de Wilcoxon quando não houve normalidade. Significância para p<0,05. Resultados: as variações dos dados entre o pós TR e os iniciais não apresentaram diferença estatística (p>0,05) nas variáveis de VFC calculadas tanto pelo método linear quanto pelo não linear. (RR: ∆=58,11±98,09; FC: ∆=-4,79±7,23; SDNN: ∆=2,38±7,34; RMSSD: ∆=2,97±7,55; SD1: ∆=2,11±5,35; SD2: ∆=-2,83±9,24; SD1/SD2: ∆=-0,02±0,08; LF(ms2): ∆=48,00±0,01; HF(ms2): ∆=15,00±121,88; HF(un): ∆=-6,11±12,93; LF/HF: ∆=0,03±0,50; 0V%: ∆=0,00±9,25; 1V%: ∆=-0,29±4,24; 2LV%: ∆=-2,41±8,35; 2UV%: ∆=2,70 ± 8,83; IC: ∆= 0,02 ± 0,19; ICN: ∆= 0,02 ± 0,09. Conclusões: 12 semanas de TR moderado não promove efeitos positivos sobre a VFC em pacientes com DM-2. |