Efeitos de diferentes intensidades de exercício resistido sobre a modulação autonômica da frequência cardíaca e metabolismo láctico de diabéticos tipo 2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Cruz, Angélica Cristiane da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153597
Resumo: Introdução: Durante o exercício físico, os ramos simpático e parassimpático, por meio dos mecanismos centrais e periféricos, interagem entre si causando ajustes nas respostas da frequência cardíaca (FC) de acordo com a carga, os quais podem estar alterados na presença de Diabetes Melitus tipo 2. Essas alterações também podem ocorrer durante o momento de recuperação pós exercício resistido. Objetivo: Investigar os ajustes autonômicos cardíacos durante exercício físico resistido dinâmico com diferentes níveis de estresse metabólico, abaixo e acima do limiar de anaerobiose. Material e método: A amostra foi composta por 14 indivíduos diabéticose 10 indivíduos aparentemente saudáveis, de ambos os sexos com idade a partir 40 anos. Na condição de repouso a frequência cardíaca (FC) e os intervalos R-R (iR-R) foram analisados no domínio do tempo, da frequência e pelo plot de Poincaré. O limiar de anaerobiose (LA) foi determinado durante o exercício de extensão de joelho (mesa romana) e aplicado dois testes: um com 10% abaixo e outro com 10% acima do LA, com duração de um minuto cada um, mantendo respiração espontânea e sem apneia. A FC e os iRR foram registrados continuamente durante 65s de repouso, durante a contração isotônica e 5 minutos de recuperação. A partir desses dados serão estudados os ajustes da FC e da sua variabilidade durante o esforço e também no período de recuperação. Resultados e conclusão: Os resultados do nosso estudo mostraram que houve alterações mais significativas do lactato mensurado pelo sangue a partir de 30% de 1RM para o GC bem como para o grupo DM2, este último com alterações mais expressivas quando comparado também com as cargas de 40 e 50% de 1RM. Quanto a VFC foi observado uma redução significativa em relação ao repouso nos índices RMSSD e SD1 do CG e nenhuma alteração significativa no grupo DM2, apresentando em ambos os grupos uma tendência de estabilização após 30% de 1RM e não sendo possível encontrar o LA, determinado pela VFC, nessa população em especifico submetida a um protocolo incremental de exercício resistido de membros inferiores.