Efeito da cafeína no comportamento e na longevidade de operárias de abelhas africanizadas Apis mellifera L. (Hymenoptera: Apidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Arruda, Valeska Marques [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/106602
Resumo: Nesta pesquisa estudou-se o efeito da cafeína nas atividades referentes à divisão de trabalho entre operárias de abelhas africanizadas (Apis mellifera L.), bem como na longevidade dessas abelhas. As atividades estudadas foram: limpeza, inspeção, termorregulação, construção, coleta, recepção de alimento, defesa da colônia e alimentação larval. A atividade de coleta de alimento e a longevidade das operárias em relação às variáveis ambientais: índice pluviométrico (mm), pressão atmosférica (mb), temperatura (°C), umidade relativa do ar (%) e velocidade do vento (Km/h) também foram analisadas. Foram utilizadas duas colônias alojadas em colméias de observação, sendo que uma delas (grupo controle) foi alimentada com 50g de cândi (85% de glaçúcar + 15% de mel), enquanto a outra (grupo experimental) recebeu 49,67g de cândi misturado a 0,33g de cafeína. Essa alimentação foi administrada semanalmente às abelhas das duas populações durante três meses consecutivos. Em cada colméia foram introduzidas 606 operárias recém-emergidas, marcadas com discos plásticos numerados colados ao tórax, provenientes de uma colônia matriz de abelhas africanizadas contendo uma rainha fecundada em vôo livre. Os resultados da pesquisa revelaram que a frequência de operárias do grupo experimental que fizeram autolimpeza (65%), recepção de alimento (5%), alimentação larval e coleta de recursos alimentares (3%) foi maior em relação às abelhas do grupo controle. No que se refere à construção de favos, as operárias alimentadas com dieta contendo cafeína confeccionaram um número de células (401) quase duas vezes maior em relação às operárias que receberam dieta normal. O fluxo de coleta de pólen e néctar foi maior no grupo experimental (89%) e as abelhas deste grupo iniciaram a atividade de coleta em uma idade precoce, mas o período de maior atividade de coleta...