Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Carneiro, Lenise Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.locus.ufv.br/handle/123456789/21620
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Resumo: |
A abelha Apis mellifera está entre as mais usadas para serviços de polinização e seus produtos como mel, própolis, cera e veneno possuem importância econômica. O Distúrbio do Colapso de Colônias está relacionado com o declínio de abelhas, e é causado por fatores como doenças, pesticidas e problemas de manejo. Os fungicidas são responsáveis pela maior parte do teor de pesticidas nos grãos de pólen e podem atingir as abelhas pela alimentação. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito citotóxico do fungicida iprodione nas células digestivas do intestino médio de operárias adultas de A. mellifera. O teste de toxicidade para o iprodione foi realizado utilizando operárias recém-emergidas alimentadas com diferentes concentrações do fungicida diluído em sacarose 50% por 72 h sendo a mortalidade avaliada a cada 24 h. Como não houve mortalidade significativa no teste de toxicidade, a microscopia de luz, eletrônica e a expressão do gene de autofagia atg-1 foram realizadas com abelhas alimentadas com a DL 50 indicada pelo fabricante por 12 h e 24 h. Houveram danos nas células digestivas como vacuolização citoplasmática, protrusões celulares apicais e condensação e fragmentação da cromatina nuclear, características indicativas de apoptose. A ultraestrutura mostrou que os vacúolos eram autofágicos e que algumas células apresentaram necrose. A expressão de atg-1 foi similar nas abelhas tratadas e controles, o que pode ser explicado pelo fato de ATG-1 estar presente nas fases iniciais da autofagia e a maioria dos vacúolos autofágicos encontrados na ultraestrutura serem maduros. O iprodione atua inibindo a síntese da glutationa, o que culmina na formação de espécies reativas de oxigênio que podem induzir os diferentes tipos de morte celular. Os resultados obtidos indicam a necessidade de atenção no uso do iprodione, uma vez que ele tem possíveis efeitos colaterais para organismos não-alvo, como as abelhas. |