Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Coronato, Daniel Rei [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/152700
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Resumo: |
A tese debate as interconexões entre a formação nacional brasileira e a dinâmica de equilíbrio de poder durante a formação dos Estados no subsistema do Prata. O cenário é o período entre os anos 1828-1852, intervalo marcado pela conclusão dos ciclos de independência, as diversas tentativas de formação das unidades políticas da região e o encadeamento de fatores que levaram a ascensão e queda do domínio de Juan Manuel de Rosas na Confederação Argentina. Esse momento foi destacado por intensas disputas, indefinições e guerras, que ajudariam a moldar o Brasil, especialmente no contexto da sua porção meridional. A província de São Pedro do Rio Grande do Sul foi o palco principal desse enredo, com o destino de suas populações e governo intimamente ligados aos acontecimentos da região, influenciando e sendo influenciados por eles. Daquela sua porção territorial vinham pressões e desafios que impunham ao governo imperial atenção especial e grandes desafios, o que ajudaria a dar os contornos gerais do modelo de ação externa brasileira para com os países platinos e suas fronteiras meridionais. O objetivo central da tese se concentra em analisar os elos entre os oligarcas rio-grandenses e o núcleo central do governo imperial, apresentando como os vínculos de dependência e complementariedade entre essas duas dimensões foram decisivos para a diplomacia brasileira no Prata, em meio a um ambiente de constantes transformações na distribuição de poder regional e debilidade nos mecanismos nacionais. |