A formulação da política externa brasileira para o Prata: um estudo sobre o debate político depois da Guerra contra Oribe e Rosas (1852-1860)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Cyrino, Rodrigo Moisés e
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24062024-171705/
Resumo: Qual o papel das instituições no processo de formulação da política externa brasileira para o Prata entre 1852-1860? Esta dissertação estuda o debate político sobre as relações do Brasil com os países platinos, durante a década de 1850, nas distintas instâncias políticas da monarquia. Expressiva parte da historiografia considera esse período um ponto de inflexão na política exterior do Império, que doravante terá uma atuação mais ampla no cenário internacional. Nesse contexto, esta pesquisa analisa o debate político oriundo da interação entre as diversas instâncias políticas da monarquia, com destaque para o Parlamento e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, examinando como as ideias e opiniões relativas à questão platina transitavam entre as instituições e como se deu o processo decisório referente a este tema. A atuação do Ministério, responsável pela condução da política externa, é analisada conjuntamente com as ações do Parlamento, instituição em que se formulavam princípios e doutrinas de política externa e em que se fiscalizavam as decisões ministeriais. A hipótese subjacente a esta pesquisa é a de que as decisões sobre os principais temas de política externa que emergiram nas relações com os países do Prata entre 1852-1860 foram resultado da participação dessas duas principais instâncias, conforme a dinâmica decisória política da monarquia constitucional brasileira