Biologia em diferentes temperaturas e ocorrência de Prorops nasuta Wat. e Cephalomia stephanoderis Betr. (Hymenoptera: Bethlydae) parasitando Hypothenemus Hampei (Ferr.) (Coleoptera: Scolytidae)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Benassi, Vera Lúcia Rodrigues Machado [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102308
Resumo: Avaliou-se o desenvolvimento de Prorops nasuta e Cephalonomia stephanoderis, em condições de laboratório, em câmaras climatizadas com temperaturas constantes de 17, 21, 25, 29 e 32 (±1º C); umidade relativa de 70±10% e fotofase de 10 horas. Como hospedeiro dos parasitóides utilizou-se formas imaturas da broca-do-café, Hypothenemus hampei, fornecendo-se, diariamente, larvas do último ínstar e pupas para a oviposição, e ovos e larvas dos primeiros estádios para a alimentação. Os maiores índices de viabilidade total das fases imaturas de C. stephanoderis ocorreram nas temperaturas de 25º (80,3%) e de 29º C (76,6%), e para P. nasuta, à 21º (70,4%) e 25º C (61,0%). A 25º C, as durações médias de ovo-adulto foram de 22,8 e 19,8 dias, para P. nasuta e C. stephanoderis, respectivamente. A longevidade média das fêmeas das duas espécies foi mais elevada na temperatura de 17º C, de 91,3 e 162,2 dias, respectivamente, para P. nasuta e C. stephanoderis. Observaram-se diferenças significativas entre as médias dos períodos de préoviposição das duas espécies, em todas as temperaturas, excetuando-se entre as obtidas à 25º C. O número médio de ovos/fêmea, colocados nas temperaturas de 21 e 25º C, foram de 13,6 e 18,8; e, de 24,5 e 22,5, respectivamente, para P. nasuta e C. stephanoderis. Levantamentos de campo efetuados no período de 2001 a 2003, constataram a presença desta última espécie em dezoito municípios do Espírito Santo e em seis do estado de São Paulo. P. nasuta foi encontrada nos municípios paulistas de Campinas, Mococa e Dois Córregos. Constatou-se ainda, a espécie C. hyalinipennis nas localidades de Ribeirão Preto, Mococa e Campinas.