Dinâmica e fatores-chave de mortalidade da broca do café (Hypothenemus hampei)
Ano de defesa: | 2009 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Viçosa
BR Plantas daninhas, Alelopatia, Herbicidas e Resíduos; Fisiologia de culturas; Manejo pós-colheita de Mestrado em Fitotecnia UFV |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://locus.ufv.br/handle/123456789/4512 |
Resumo: | A broca do café, Hypothenemus hampei (Ferrari) (Coleoptera: Scolytidae) é uma praga de café e está presente em quase todos os países produtores da cultura causando perdas de US$ 500 milhões por ano. Apesar de sua importância, nada se sabe sobre seu fator chave e estágio crítico de mortalidade. Por isso, o objetivo deste estudo foi determinar a fase crítica e os principais fatores de mortalidade de H. hampei. Os dados para a confecção da tabela de vida foram coletadas durante cinco temporadas, entre os meses de dezembro de 2007 a março de 2009 em seis fazendas de café entre Paula Cândido e Viçosa, MG. Os dados de mortalidade de H. hampei foram coletadas semanalmente e agrupadas por época e talhão, totalizando 33 tabelas de vida. Estas tabelas foram somadas e tirada a média dos dados para a confecção da tabela de vida média, onde a mortalidade global foi de 70,81%. Entre as etapas do ciclo de vida de H. hampei, a maior mortalidade ocorreu em ovos (29,43%), seguido pela mortalidade de larvas de terceiro ínstar (22,22%), larva de segundo ínstar (18,60%), pupa (18,11%), larva primeiro ínstar (13,22%) e adultos (8,06%), respectivamente. Os fatores de mortalidade observadas e quantificadas neste estudo foram parasitismo pela vespa-da-uganda Prorops nasuta (Hymenoptera, Bethylidae), a predação por insetos predadores da família Anthocoridae e formigas, distúrbios fisiológicos de ovos (não viáveis) larvas e pupas (ecdise incompleta) e infecção por fungos Beauveria bassiana e Metarhizium anisopliae. Entre esses fatores, o que causou a maior mortalidade foram a predação e distúrbios fisiológicos. O nível crítico de mortalidade de H. hampei ocorreu em larva e o ínstar crítico foi o terceiro ínstar. O fator chave de mortalidade foi de distúrbios fisiológicos em larvas (especialmente no terceiro ínstar), seguido de mortalidade devido à predação neste estádio. |