Distribuição ecológica e estrutura populacional em escala espacial, temporal e anual do camarão-branco Litopenaeus schmitti (Burkenroad, 1936) (Dendrobranchiata: Penaeidae) na enseada de Ubatuba: 4 anos de estudo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Bochini, Gabriel Lucas [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99415
Resumo: O presente estudo foi dividido em dois capítulos e tiveram como objetivos: cap.1- verificar a distribuição espaço-temporal de L. schmitti em três baías do litoral norte do estado de São Paulo, Ubatumirim (UBM), Ubatuba (UBA) e Mar Virado (MV); testar a relação dos fatores ambientais com a distribuição dos camarões durante um período de 2 anos (1998 e 1999) e cap. 2- averiguar a variação anual e sazonal da biomassa e do número de indivíduos do camarão, durante 4 anos de estudo (1998, 1999, 2002, 2006), com enfoque no período reprodutivo e de recrutamento juvenil informando qual a melhor época para a pesca. Os camarões foram capturados com um barco camaroneiro equipado com redes do tipo “double-rig” em profundidades até os 20 metros. Em 1998 e 1999, um total de 5658 indivíduos foi coletado, sendo 4437 no primeiro ano e 1221 no segundo ano. Em MV obteve-se a maior abundância (n= 2747), seguido de UBM (n= 1649) e UBA (n=1262). A salinidade da água variou de 28 a 37 com média de 34,6 ± 1,44, porém não houve correlação significativa desse fator com a abundância (p=0,90). A média da temperatura de fundo foi de 24,8 ± 2,84 °C com valor máximo de 31,4 °C e mínimo de 19 °C. Apesar dessa grande variação nos valores obtidos, não houve correlação significativa desse fator com a abundância (p= 0,11). A maior captura de camarões foi registrada em áreas onde silte + argila correspondem mais de 70 % do sedimento e em locais com maior porcentagem de matéria orgânica. Houve relação inversa da abundância com a pluviosidade, com as maiores abundâncias nos meses posteriores a temporada de chuvas. Porém, no ano em que houve maior pluviosidade, também houve uma maior captura de indivíduos. A quantidade de camarões seguiu uma tendência sazonal, sendo maior durante o outono e inverno...