Avaliação de técnicas de criopreservação de sêmen do camarão branco, Litopenaeus schmitti (Crustacea, Dendrobranchiata, Penaeidae).

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Chaves, Thaís Castelo Branco lattes
Orientador(a): Oshiro, Lidia Miyako Yoshii lattes
Banca de defesa: Peixoto, Silvio, Soares, Roberta
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
Departamento: Instituto de Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/14884
Resumo: O camarão branco L. schmitti é considerado como uma das espécies mais promissoras para aqüicultura no Brasil. Este trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar técnicas de criopreservação do sêmen de L. schmitti, utilizando dois agentes crioprotetores, Glicerol e DMSO e a influência do tempo de congelamento sobre a viabilidade espermática. O experimento foi dividido em duas fases experimentais onde, na primeira fase o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado com dois crioprotetores (Glicerol e DMSO), duas concentrações (5 e 10%), e dois tempos de equilíbrio (10 e 30 minutos), com 4 repetições por tratamento. Na segunda fase o experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualisado com esquema de parcela subdividida, onde foram avaliadas duas diluições do Glicerol (5 e 10%) em três tempos de criopreservação (24 horas, 15 e 30 dias), e cada tratamento com 6 repetições. Os resultados do teste de toxicidade aos agentes crioprotetores não apresentaram diferença significativa entre os tratamentos, Glicerol e DMSO nas duas concentrações e nem entre os dois tempos de equilíbrio testados, obtendo-se taxas de viabilidade espermática de até 97,42% após exposição aos mesmos. De acordo com os resultados da primeira fase e outras características favoráveis, o Glicerol foi selecionado como agente crioprotetor para a segunda fase experimental. Os resultados da segunda fase não indicaram diferença significativa entre as concentrações do Glicerol a 5 e 10%, não havendo influência sobre a viabilidade espermática ao longo dos 30 dias de criopreservação. Entretanto, observou-se diferença significativa para a sobrevivência ao longo do tempo de manutenção em nitrogênio, onde observou-se uma média de sobrevivência de 50,7% com 24 horas, 42,78% após 15 dias e 16,26% após 30 dias de criopreservação. Portanto, os crioprotetores Glicerol e DMSO a 5 e 10 %, nos tempos de exposição de 10 e 30 minutos, não demonstraram serem tóxicos aos espermatozóides de Litopenaeus schmitti. No entanto, o tempo de estocagem da massa espermática reduziu significativamente a viabilidade dos espermatozóides entre o 15o e o 30o dia de criopreservação em nitrogênio líquido. Esse resultado se deve às oscilações verificadas na velocidade de resfriamento (0,5oC. Min-1), que possivelmente influenciou a alta mortalidade das células espermáticas, observada nesta fase experimental. Assim, este resultado sugere a necessidade de repetir essa segunda fase experimental, bem como a utilização de outro equipamento de congelação gradual para comparação.