Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Fugimura, Michelle Midori Sena
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Orientador(a): |
Oshiro, Lidia Miyako Yoshii
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zootecnia
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Departamento: |
Instituto de Zootecnia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10276
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Resumo: |
A tecnologia de bioflocos (BFT) surgiu através da busca de técnicas a fim de tornar a aquicultura mais ambientalmente sustentável, mantendo a alta produção e lucratividade. Melhores crescimento e produtividades já foram verificados para diversas espécies de peneídeos criados no sistema BFT comparado aos sistemas convencionais, porém informações sobre a criação da espécie Litopenaeus schmitti utilizando essa tecnologia são limitadas. Este trabalho teve como objetivo principal verificar a viabilidade técnica da produção intensiva do camarão L. schmitti em sistema BFT. Para tanto foram realizados três experimentos na Estação de Biologia Marinha da UFRRJ (Mangaratiba, RJ). Os juvenis de L. schmitti selvagens foram capturados na Baía de Sepetiba, Rio de Janeiro, e passaram por um período de aclimatação de dez dias em tanques com água clara antes do início do estudo. No primeiro experimento, a contribuição dos agregados microbianos na alimentação (bioflocos e bioflocos com adição de ração comercial contendo 38 % de proteína) dos camarões L. schmitti criados em elevadas densidades de estocagem (100, 200 e 300 camarões/m2), foi avaliada durante um período de 60 dias. Os resultados sugerem que os juvenis L. schmitti usufruíram da disponibilidade da fonte nutricional extra, representada pelos bioflocos, entretanto, estes devem ser considerados como um recurso alimentar adicional à dieta com ração. As densidades de estocagem avaliadas afetaram a produtividade, o crescimento e a sobrevivência de L. schmitti, porém, as sobrevivências de aproximadamente 80 % demonstram o potencial de criação da espécie em condições intensivas. O segundo experimento foi realizado para verificar a possibilidade de uso do bagaço de cevada como fonte de carbono orgânico na fertilização do sistema BFT, e para tal, comparou-se a fertilização com bagaço de cevada, melaço de cana-de-açúcar e farinha de mandioca durante o período de 60 dias. Os resultados de qualidade de água, de composição proximal de bioflocos e de crescimento do camarão confirmaram que o bagaço de cevada pode ser uma opção adequada e de baixo custo, em locais próximos as indústrias cervejeiras. Já, no terceiro experimento, o desempenho zootécnico de L. schmitti, a qualidade de água e a formação de bioflocos foram avaliados em três salinidades (19, 26 e 33) e com o fornecimento de duas dietas comercias (30 e 40 % de proteína) em um sistema de criação estático ao longo de 35 dias. Através do desempenho de L. schmitti obtido nas diferentes tratamentos ficou evidente que a criação pode ser feita em qualquer uma das salinidades avaliadas, e com o fornecimento da dieta comercial contendo o menor teor de proteína. Portanto, os resultados do presente estudo demonstram a viabilidade técnica da criação intensiva do camarão L. schmitti utilizando a tecnologia de bioflocos. |