Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Trindade, Pedro Henrique Esteves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/213892
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Resumo: |
Nas últimas duas décadas houve um crescente número de estudos empenhando esforços para diagnosticar a dor no Equus caballus ferus pela linguagem corporal. Entretanto, fatores de confusão ainda pouco esclarecidos ou não estudados podem estar dificultando a avaliação da dor em cavalos. Portanto, objetivou com a tese identificar comportamentos espontâneos de dor pós-orquiectomia em cavalos, independentemente dos efeitos da anestesia, analgesia e horário de registro do dia. No primeiro capítulo está apresentada uma introdução acerca da temática e uma breve revisão de literatura sobre a dinâmica da resposta comportamental diante do efeito residual de fármacos, interação com humano, horário do dia e intensidade da dor. Na segunda decomposição capitular está apresentado o estudo prospectivo e longitudinal. Vinte e quatro cavalos divididos em quatro grupos foram submetidos à: anestesia inalatória apenas (GA), ou combinada com analgesia prévia (GAA), orquiectomia sob analgesia pré (ACG) ou pós-operatória (GC). Os dados obtidos da subtração da frequência e / ou duração de 34 comportamentos registrados durante sete momentos de 60 minutos nas 24 horas após a anestesia daqueles registrados nos momentos espelhados nas 24 horas antes da anestesia (delta) foram comparados ao longo do tempo e entre os grupos pelos testes de Friedman e Kruskal-Wallis, respectivamente (p <0,05). A hora do dia influenciou os comportamentos de caminhar, olhar pela janela, descansar o membro pélvico e ficar parado. Os únicos comportamentos relacionados à dor encontrados foram beber, comer, olhar para a ferida, retrair o membro pélvico, expor o pênis e olhar para o fundo da baia considerando o delta. Em conclusão, os fatores de confusão podem influenciar vários comportamentos relacionados à dor documentados na literatura. No terceiro capítulo está apresentado as considerações finais das informações dos capítulos anteriores, evidenciando os benefícios práticos dos achados desta tese. |