O gênero conto em Lives of Girls and Women: o labirinto de vozes em Heirs of the Living Body

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Pizzi, Maria Claudia Bontempi [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91558
Resumo: Alice Munro destaca-se como grande autora de contos que, elaborados de forma renovada, desafiam a classificação do gênero e são caracterizados pelos finais em aberto. É no contraponto entre realismo, modernismo e pós-modernismo que Alice Munro constrói suas narrativas, um momento de transição e concepções renovadas a respeito do trabalho literário que, expresso em sua obra, conjuga os contrastes por meio de técnicas sofisticadas. A obra Lives of girls and women (2001), em destaque neste trabalho, é classificada como romance por alguns críticos - e até pela própria autora -, assumindo, por vezes, características de um Bildungsroman. No entanto, é constituída por contos, fragmentação que favorece a independência de cada narrativa, mas que não rompe definitivamente com a noção de continuidade, característica do romance. É nessa forma de trabalhar com o conto na obra citada que o projeto em questão se detém, buscando verificar como essa questão se dá dentro da estrutura do livro estudado e seus efeitos de sentido. Também constitui o objetivo do estudo identificar, em meio a essa fragmentação, o labirinto de vozes que, em parte, é responsável pelo efeito de reminiscência.