Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Vinicius Moraes Machado de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/238652
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Resumo: |
A introdução e ressignificação da música fronteiriça presente no centro sul mato-grossense nos diferentes contextos regionais brasileiros, se deu na primeira metade do século XX, adentrando, essa música, o mercado consumidor nos anos finais da década de 1930, através, principalmente, de músicos e duplas caipiras paulistas da época. Este processo se deu em uma conjuntura de contrastes e disputas simbólicas marcadas diretamente pela reconfiguração da identidade nacional e afirmação das fronteiras nacionais, com a chegada de Getúlio Vargas ao poder. Tendo este quadro como referência, esta dissertação propõe examinar o jogo de tensões entre o simbólico nacional construído e propagado a partir do sudeste, centro de onde emana o poder político e econômico nessa época, e as identidades regionais construídas na zona fronteiriça a oeste do país. Para o mapeamento destes cruzamentos e enfrentamentos entre tradições distintas elegemos um período da trajetória artística do músico ítalo-brasileiro Mário Zan, quando em viagem ao sul mato-grossense, compôs um repertório representativo destas novas articulações territoriais. |