Impacto da ginástica artística e do ballet sobre parâmetros de saúde óssea de adolescentes do sexo feminino: ABCD –Growth Study

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Exupério, Isabella Neto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/215871
Resumo: Introdução: A alta prevalência de osteoporose em mulheres (uma a cada três), tem causado preocupação em diversas áreas da saúde, as quais têm buscado entender mecanismos de prevenção deste fenômeno, principalmente na infância e adolescência. Neste sentido a ginástica e o ballet aparecem como uma alternativa protetiva, contudo ainda existem lacunas na literatura sobre o efeito de ambas na saúde óssea de meninas, principalmente por parte dos artigos não envolverem parâmetros ósseos relevantes como geometria e não comparem ambas as modalidades. Objetivo: Comparar a densidade e a geometria óssea entre praticantes de ginástica artística e ballet. Métodos: Estudo transversal conduzido na cidade de Presidente Prudente. Amostra composta por 36 jovens do sexo feminino, classificadas como: Controle (n=12), Ginástica Artística (n=12), Ballet (n=12). A densidade mineral óssea, foi estimada por meio da absortiometria de Raio-X de Dupla energia nos i) colo de fêmur direito, ii) coluna lombar, e a geometria óssea foi calculada a partir do software encore 2011 V13.60, Lunar iDXA, as variáveis de treinamento foram coletadas através de um questionário face-a-face. As analises estatísticas foram realizadas no programa BioEstat considerando significância de p<0,05. Resultados: O volume semanal de treino do grupo ginástica é de 41% maior que do grupo ballet, ao correlacionarmos a densidade mineral óssea areal e o volume de treinamento semanal, observamos que o grupo ginástica apresentou correlação significativa e moderada somente para índice de força (p=0,023), e apesar o tempo médio de prática não diferir entre as modalidades, essa variável parece afetar positivamente os resultados de aDMO de fêmur e coluna lombar de ginastas, bem como a secção modular de bailarinas e o CSMI de ginastas. Conclusão: Acredita-se que o volume semanal de treino e o tempo de engajamento da prática possui influência positiva no ganho de densidade mineral óssea areal. Hipótese: Espera-se encontrar uma maior aDMO de na região do fêmur de ginastas quando comparadas aos demais grupos, bem como uma geometria de quadril