Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Beca, Gabrielle Cristina [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/134349
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Resumo: |
A crescente demanda por fontes alternativas de energia tem contribuído para o aumento da produção de biocombustíveis, levando a fragmentação dos habitats naturais. No entanto, paisagens naturais imersas em matrizes agrícolas podem reter uma diversidade de espécies considerável, mas os efeitos da mudança no uso do solo para a produção de biocombustíveis sobre a persistência das espécies nessas paisagens ainda permanecem incertos. A Mata Atlântica, ecossistema mais fragmentado do Brasil, tem apenas cerca de 12% de sua cobertura vegetal original. A maioria destes remanescentes estão distribuídos em fragmentos pequenos e isolados devido à expansão agrícola, especialmente pela monocultura de cana-de-açúcar. No presente estudo examinamos a riqueza e a composição de mamíferos de médio e grande porte, e quantificamos a contribuição da cobertura florestal, da área estrutural e da quantidade de borda sobre a persistência desses animais. Amostramos 20 paisagens fragmentadas, em um gradiente de cobertura florestal (3% a 96%), imersas em plantações de cana-de-açúcar. Registramos apenas 50% das espécies esperadas de mamíferos de médio e grande porte em todas as 20 paisagens, em comparação com o maior remanescente de floresta semidecídua, o "Parque Estadual Morro do Diabo". Isso nos mostra que esses remanescentes de Mata Atlântica estão altamente empobrecidos, restando apenas25% de espécies especialistas florestais, e a maioria dos mamíferos registrados são espécies generalistas, exóticas e típicas de cerrado. A cobertura florestal foi importante para explicar apenas a presença de alguns ungulados e um roedor de médio porte. As comunidades de mamíferos responderam à substituição de espécies entre as paisagens, que representou 94% da β-diversidade total. Nosso estudo é novo em mostrar que a riqueza de mamíferos não foi afetada pela quantidade de habitat. É importante implementar medidas eficazes de conservação das áreas naturais em paisagens agrícolas, a fim de desenvolver medidas de restauração da cobertura florestal dos fragmentos, pois estes são cruciais para manter populações viáveis de espécies que dependem da floresta e ainda persistem nesses ambientes modificados. |