Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Cremonini, Daniela Nogueira [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/101184
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Resumo: |
O contato da córnea com o meio externo torna-a a estrutura ocular mais passível de traumas e lesões, que podem acarretar em formação de intensa cicatriz ou até de perfuração, prejudicando a visão do animal. A utilização de lente de contato terapêutica em medicina veterinária é pouco difundida, devido à dificuldade de adaptação à superfície corneana. Avaliou-se um novo material para tratamento das afecções corneanas a partir de uma membrana de celulose microfibrilar biossintética, utilizada em lesões cutâneas graves. Induziu-se ceratite bacteriana experimental, comparando-se o tratamento com a lente de contato biossintética (LC), impregnada com ofloxacina, à terapia tópica convencional. Realizaram-se avaliações clínicas e morfológicas, além do controle microbiológico e da dosagem de ofloxacina no humor aquoso através do método de cromatografia líquida de alto rendimento (HPLC). Os olhos que receberam a LC desenvolveram reação inflamatória severa, associada à neovascularização profunda, opacidade corneana, secreção, quemose e hiperemia ocular. O exame histopatológico revelou afinamento epitelial com formação de microcistos, edema corneano e infiltrado inflamatório. Estas alterações foram possivelmente causadas pela hipóxia tecidual associada ao inadequado posicionamento da lente. O biomaterial, impregnado com ofloxacina, promoveu liberação gradual, dosada pelo método de HPLC, durante o período de avaliação, entretanto os valores obtidos pela análise foram inferiores aos olhos tratados com colírio, mas suficientes para controlar a infecção por Staphylococcus aureus. Concluiu-se que o material não foi adequado para auxiliar a reparação tecidual corneana, necessitando aprimorar suas características para tal finalidade. |