Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moraes Júnior, José Rubens |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/190681
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Resumo: |
Os efluentes têxteis têm capacidade de proporcionar cor à água de rios e lagos devido aos corantes presentes em sua composição. Além dos problemas estéticos, outros compostos presentes nestes tipos de efluentes podem ser tóxicos à vida aquática. Os processos oxidativos avançados (POA) vem sendo estudados devido a vantagem de serem mais rápidos, produzirem menos resíduos e não demandarem de grandes áreas de instalação quando se comparado a tratamentos convencionais. Este trabalho teve como objetivo a degradação de efluentes simulados contendo o corante Acid blue 40, o corante Acid red 151 e efluente misto contendo ambos os corantes por tratamento eletrolítico utilizando eletrodo de titânio recoberto por titânio/rutênio (70%TiO2/30%RuO2) com área de 40 cm² em um sistema de recirculação. Foi realizado planejamento experimental e por meio de análise de superfície de resposta, configurações de tratamentos otimizados foram realizadas. Foram realizadas análises de espectrofotometria, DQO, DBO, Cor, pH, cloro residual livre e condutividade durante os processos de tratamento. Análise de espectro de infravermelho com transformada de Fourier (FTIR) foi realizada de todos os tratamentos. Foi também verificada a geração de clorofórmio por meio de análise de cromatografia gasosa e espectrometria de massa (GC-MS). Testes de ecotoxicidade com sementes de alface (Lactuca sativa) e rúcula (Eruca sativa) e com o microcrustáceo Artemia salina foram realizados durante os tratamentos. Teste de mutagenicidade foi realizado utilizando a cepa D7 da levedura Saccharomyces cerevisiae. Os tratamentos otimizados degradaram a cor inicial em concordância com o planejamento experimental. A relação DBO/DQO aumentou durante os tratamentos indicando maior biodegradabilidade dos efluentes simulados após o tratamento eletrolítico. A análise de cor em 3 comprimentos de onda indicou que os subprodutos finais de todos os tratamentos apresentam cor amarelada. Análise de espectro de infravermelho sugeriu a produção de subprodutos tóxicos como nitro compostos durante os tratamentos, com a maioria sendo degradada ao fim dos processos. A análise de GC-MS para clorofórmio indicou a presença de baixas concentrações deste composto. Os testes de ecotoxicidade com a semente de L. sativa indicou toxicidade para o tratamento contendo o efluente Acid blue 40 enquanto o teste com a semente de E. sativa e com o microcrustáceo A. salina indicaram toxicidade para o tratamento do efluente contendo o corante Acid red 151. Por fim, apesar de apresentar sensibilidade a ataque mutagênicos, a cepa S. cerevisiae D7 não indicou mutagenicidade para nenhum dos tratamentos realizados. |