Caracterização biológica, serológica e molecular de Turnip mosaic virus (TuMV) infectando rúcula, alface e acelga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ribeiro Junior, Marcos Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/153910
Resumo: A partir do ano de 2016, anormalidades foram observadas em campos de produção de rúcula (Eruca sativa) no interior do estado de São Paulo, região de Botucatu. As plantas acometidas apresentavam mosaico, redução drástica no crescimento e deformação foliar, sintomas típicos da infeção por vírus. Associadas as essas plantas, também foram observadas altas populações de pulgões/afídeos e de plantas daninhas, como nabiça (Raphanus raphanistrum) e nabo forrageiro (Brassica rapa) apresentando sintomas de mosaico. Inicialmente, as plantas foram submetidas ao teste de ELISA indireto usando um antissoro para potyvirus, em seguida foi realizada a extração de RNA total e RT-PCR, utilizando as amostras ELISA-positivas. A sequência correspondente à região codificadora para a proteína capsidial foi obtida e o vírus foi identificado como Turnip mosaic virus (TuMV). Posteriormente outros campos de produção de folhosas foram visitados no Estado de São Paulo (região de Bragança Paulista e Mogi-Mirim) e o TuMV foi novamente identificado em rúcula, porém também em alface (Lactuca sativa) e acelga (Beta vulgaris subsp. vulgaris). Analises biológicas e moleculares agruparam ambos os isolados de TuMV no grupo Brassica-Raphanus (BR), que inclui isolados infectando espécies de Brassica e Raphanus. É apresentado aqui o primeiro relato de TuMV naturalmente infectando rúcula, alface e acelga no Brasil. De acordo com a análise filogenética, pelo menos duas introduções diferentes de isolados de TuMV ocorreram no Brasil, correspondendo aos tipos basal-BR e world-B, infectando Brassica/Raphanus e Brassica, respectivamente.