Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Vieira, Ivana de Almeida
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Orientador(a): |
Ribeiro, Raul de Lucena Duarte
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Banca de defesa: |
Araújo, Ednaldo da Silva,
Aguiar, Luiz Augusto de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Agricultura Orgânica
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Departamento: |
Instituto de Agronomia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/10481
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Resumo: |
Uma formulação simplificada de bokashi, obtida através de fermentação da mistura de 60% de farelo de trigo e 40% de torta de mamona (v/v), em presença de microorganismos eficazes (EM), no interior de bombonas de PVC seladas, foi avaliada como adubo de meio de ciclo em cultivos orgânicos de alface crespa (‘Vera’), assim como seu efeito residual no cultivo de rúcula (‘Astro’) em sucessão numa mesma área. Foram também avaliados diferentes tipos de cobertura morta vegetal (mulches), na comparação com um tratamento-controle em que o solo dos canteiros permaneceu descoberto. Essas coberturas mortas foram representadas por folhas secas de bambu ou por folhas e ramos finos secos de gliricídia. Os seis tratamentos combinados compuzeram um experimento delineado em blocos casualizados, com quatro repetições, correspondendo a esquema fatorial 2x3 e parcelas subdivididas. Os mulches ocuparam as parcelas enquanto o tratamento ditado pela adubação suplementar de cobertura ocupou as subparcelas. Imediatamente após as respectivas colheitas, foram computadas as seguintes variáveis fitotécnicas: diâmetro (alface) e porte ou altura (rúcula), número de folhas sadias e biomassas (seca e fresca) por planta. A análise estatística dos dados coligidos não revelou significância da adubação suplementar com o bokashi para quaisquer dos parâmetros considerados na aferição do desempenho agronômico da alface. Também não foram detectadas interações significativas entre esse fator e os tipos de mulche dos canteiros de alface. Contudo, constatou-se que o mulche com a palhada da gliricídia , independentemente do uso ou não do bokashi em cobertura, proporcionou valores médios significativamente mais altos para todas as variáveis fitotécnicas referentes à alface colhida. Por outro lado, o mulche com a folhagem de bambu, para a grande maioria dos tratamentos combinados, igualou-se ou foi inferior à ausência de cobertura morta vegetal do solo. Conclui-se pela viabilidade técnica do uso da gliricídia para formação de mulche no manejo orgânico da alface crespa ‘Vera’ sob as condições de outono-inverno da Baixada Fluminense. Por fim, o plantio subseqüente da rúcula não acusou efeitos residuais dos tratamentos comparados no experimento da alface. |