Utilização de Doppler como fator prognóstico e suas correlações com marcadores imunoistoquímicos no mastocitoma cutâneo canino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Costa, Sabrina dos Santos [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/101278
Resumo: O mastocitoma (MCT) cutâneo é uma das neoplasias malignas mais comuns em cães, representa 11% dos tumores de pele nesta espécie e apresenta comportamento biológico variável. Este trabalho dá continuidade a pesquisas com biomarcadores prognósticos em MCTs cutâneos em cães. Foi realizado um estudo em busca de critérios complementares ao exame clínico (ultrassonografia pelo método Doppler), que auxiliem na determinação do potencial de recidiva e metástase do tumor, correlacionando-os com a expressão da proteína KIT, densidade microvascular (DMI), tamanho, número de tumores, tempo de evolução, ulceração, tempo de sobrevida e graduação histopatológica. Além disso, foi realizada uma análise dos parâmetros clínicos, incluindo dados epidemiológicos, achados histológicos e moleculares e a correlação destes com o comportamento biológico do MCT. Foram avaliados 20 cães, que totalizaram 28 tumores. A ultrassonografia (US) pelo método Doppler permitiu a identificação de vasos em 54% dos tumores. Não houve correlação entre a presença de vasos e a DMI, a localização da proteína KIT, os graus histológicos, o tempo de evolução, o tamanho, a ocorrência de recidivas e metástases, e o tempo de sobrevida, mas sim com a presença de ulceração tumoral. Observou-se correlação estatística entre o grau histológico, a DMI, a presença de ulceração e o número de tumores e também da expressão de Ki-67 com os padrões de marcação da proteína KIT. O grau histológico no MCT cutâneo canino não deve ser avaliado isoladamente, mas sim em conjunto com a expressão da proteína KIT, DMI, proliferação celular, presença de ulceração, número de tumores e ocorrência de recidivas e metástases. Indicamos que estudos adicionais...