Jogo e contrajogo: o lúdico no teatro de Antônio José da Silva, O Judeu

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Eduardo Neves da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91536
Resumo: As peças cômicas do luso-brasileiro Antônio José da Silva (1705-1739) — mais conhecido na História da Literatura pela alcunha de O Judeu — apresentam uma grande diversidade de recursos cênicos e literários cuja função primordial, além de provocar o riso espontâneo, é a de maravilhar os sentidos do espectador. Vários desses recursos, como os disfarces e os duelos — além dos trocadilhos e de outros expedientes de linguagem — são componentes de natureza lúdica, isto é, são pertinentes ao domínio do jogo. O objetivo deste trabalho é verificar, à luz dos estudos sobre o lúdico desenvolvidos pelo historiador Johan Huizinga (1872-1945) — e de outros estudos sobre as relações entre arte e ludicidade —, a hipótese de que o teatro de Antônio José da Silva configura-se tal qual um jogo, que se desdobra em competições amorosas, verbais e sociais. O corpus primário, sobre o qual incide a nossa análise, é constituído por três óperas joco-sérias do Judeu: Esopaida ou vida de Esopo (1734), Os encantos de Medeia (1735) e Guerras do Alecrim e Manjerona (1737). Cada elemento deste corpus representa, respectivamente, uma das três fontes principais da produção teatral do comediógrafo: a literária, a mitológica e a histórica