Formação continuada na perspectiva da racionalidade comunicativa: possibilidades de articulação entre literatura infantil e o ensino de ciências da natureza

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Fagundes, Andréa Vassallo [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102038
Resumo: Esta pesquisa objetivou investigar como a ação comunicativa é estabelecida em um processo de formação continuada, que procura reconhecer as possibilidades de uso da literatura infantil nas aulas de Ciências da Natureza, nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Esse processo de formação, realizado com professoras do Colégio de Aplicação João XXIII/UFJF, foi desenvolvido a partir da perspectiva da racionalidade comunicativa e identificou os atos interativos e atos de fala estabelecidos, retratando, como síntese, o percurso dialógico realizado. A Teoria da Ação Comunicativa de Jürgen Habermas serviu como fundamentação teórica, através da concepção de linguagem enquanto processo emancipatório, que se traduz nas diversas marcas discursivas estabelecidas em processos interativos e dialógicos. Os dados foram coletados e analisados por meio de entrevistas (inicial e final), realizadas individualmente, e a constituição de um Grupo de Formação, espaço em que as professoras procuraram, inicialmente, articular a base teórica oferecida com a prática de sala de aula, sob um olhar crítico e reflexivo. Posteriormente, elaboraram, desenvolveram e analisaram aulas de Ciências, a partir do uso da Literatura infantil, tendo a grade curricular do Colégio como norteadora do tema a ser desenvolvido. Como resultado deste trabalho, pudemos reconhecer como o professor, para se posicionar diante do assunto, estabelece interações e falas, num percurso dialógico. Percebemos, também, através do discurso das professoras, a riqueza de propostas de uso da Literatura Infantil em aulas de Ciências, desenvolvias em processos coletivos. Concluímos, ao final desta pesquisa, que ações de formação continuada dessa natureza podem contribuir para a autonomia e a emancipação do professor, a partir de análise e reconstrução crítica da prática docente