Estudo anatômico e imaginológico do braço e da coxa em tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla - linnaeus, 1758) para a determinação de acesso cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Sesoko, Natália Ferreira [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99858
Resumo: Objetivou-se com este trabalho descrever a anatomia do braço e da coxa do tamanduá-bandeira por meio de dissecção e maceração de cadáveres; montar um banco de imagens radiográficas do úmero e do fêmur; fazer um estudo comparativo entre as imagens e as peças anatômicas; e determinar acessos cirúrgicos para a diáfise do úmero e do fêmur em tamanduá-bandeira. Foram utilizados sete cadáveres, sendo dois jovens e cinco adultos. Após a realização da radiografia e da tomografia computadorizada, os membros foram dissecados, para identificação dos músculos, vasos e nervos, e depois os ossos foram macerados. Todos os dados foram analisados e comparados para determinação de acessos cirúrgicos adequados para os ossos em questão. O úmero possui características específicas como tuberosidade peitoral, crista peitoral e epicôndilo medial pronunciado. O braço apresenta o ligamento deltoepicondilar, o músculo olécrano-epicondilar e a cabeça medial do tríceps tornase contínua com o músculo flexor digital profundo. Devido à conformação do úmero, o acesso cirúrgico é realizado por abordagem craniomedial do braço. Na coxa a característica mais marcante é o músculo vasto lateral, que se insere desde o terceiro trôcanter e crista trocantérica até a patela. O acesso cirúrgico para a diáfise femoral é realizado por abordagem craniolateral. A radiografia permitiu avaliar as articulações e possibilitou o reconhecimento do osso sesamóide do músculo poplíteo na articulação femurotibiopatelar. A reconstrução tridimensional forneceu imagens semelhantes aos ossos do estudo anatômico, sendo uma técnica que pode ser utilizada para descrição anatômica em animais vivos