Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, Tatiane Carolina Martins Machado |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/204379
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Resumo: |
Introdução: o sofrimento psíquico de estudantes universitários vem se configurando como problema de saúde pública emergente, especialmente por sua crescente prevalência e efeitos deletérios à saúde mental dessa população. A presente pesquisa aborda este tema, elegendo como objeto de estudo, o enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes, por meio de estratégias pactuadas por profissionais da saúde e da assistência social, que os atendem no contexto universitário. Objetivo: elaborar protocolo de organização de serviços para o enfrentamento do sofrimento psíquico de estudantes de uma universidade pública do interior paulista. Método: trata-se de pesquisa ação, da qual participaram 33 profissionais vinculados aos departamentos de saúde e de assistência social dos quatro campi da instituição universitária, desenvolvida em três etapas e seguindo modelo proposto por Werneck, Faria e Campos: na Etapa 1, foram realizados: estudo de revisão integrativa de literatura sobre estratégias recomendadas para o enfrentamento do agravo em foco; estudo observacional sobre o perfil demográfico, acadêmico e de atenção à saúde de amostra probabilística e estratificada de estudantes atendidos nos referidos departamentos de saúde em 2019, cujos os dados foram coletados de prontuários físicos e analisados descritivamente, com apoio do programa SPSS13.0; levantamento dos componentes das redes de atenção à saúde mental dos municípios sede das regiões dos quatro campi da universidade, utilizando como fontes de dados o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). Esses dados foram analisados descritivamente, com apoio do programa Excel versão 2019. Na Etapa 2, considerando os resultados obtidos na anterior, iniciou-se a elaboração coletiva dos itens do protocolo, por meio de estratégias síncronas, sete encontros remotos de duas horas cada, gravados, com posterior transcrição pela pesquisadora dos trechos de interesse e, assíncronas, com o preenchimento de dois questionários pelos participantes desta pesquisa, um sobre facilidades e dificuldades em relação ao atendimento à saúde mental dos estudantes e outro sobre atividades pertinentes ao enfrentamento do sofrimento psíquico nos respectivos locais de trabalho. Essa intervenção foi implementada em ambiente virtual Google, utilizando os aplicativos: Google Forms e Google Meet. Os dados desta etapa também foram analisados descritivamente, com apoio do programa Excel versão 2019. Na Etapa 3, o protocolo foi sistematizado na íntegra, apresentado aos profissionais envolvidos e concluído. Resultados: como produto desta pesquisa ação, foi elaborado o Protocolo de Organização de Serviços para o Enfrentamento do Sofrimento Psíquico de Universitários, composto por Introdução; Caracterização do problema (Magnitude, Transcendência, Vulnerabilidade, Determinantes, Implicações para os estudantes e Implicações para a universidade) e Plano de Atividades (Objetivo e Elenco de atividades/categorias profissionais/mecanismos de avaliação/acompanhamento por campus). Conclusão: considera-se que o processo para tal produção foi respaldado cientificamente, contando com a participação ampla e ativa dos profissionais envolvidos com o atendimento em saúde e assistência social de estudantes universitários. Sendo, por definição, um instrumento a ser revisto periodicamente, recomenda-se que o protocolo produzido seja reavaliado após um ano de sua implantação, ampliando-se para a participação estudantil em futuras oportunidades de revisão deste protocolo, bem como a participação de representação de familiares de estudantes neste processo. |