Auto-organização e saúde mental: investigando a autonomia pessoal no processo terapêutico
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/11449/140262 http://www.athena.biblioteca.unesp.br/exlibris/bd/cathedra/21-06-2016/000866814.pdf |
Resumo: | Considerando a evolução histórica da assistência em Saúde Mental, vemos que o objeto de intervenção tem se deslocado da doença mental para o sujeito inserido em seu contexto social. Assim, a produção de cuidado tem sido orientada por modelos complexos de intervenções, com enfoque no fortalecimento da autonomia e na produção de resultados significativos para a vida das pessoas. Entendemos que o ganho de autonomia implica em melhores condições de auto-organização. Assim, este estudo teve por objetivos apreender, na perspectiva dos sujeitos, se o cuidado recebido nos serviços de Saúde Mental possibilitou o fortalecimento da autonomia, ou seja, forneceu subsídios para o enfrentamento do transtorno mental e identificar se o exercício da autonomia tem possibilitado a reorganização mais favorável de seu sistema de vida, ou seja, sua auto-organização. Para tanto, utilizamos a abordagem qualitativa de pesquisa. Os dados foram coletados por entrevistas semi-estruturadas e busca documental. A Análise Temática foi utilizada para a ordenação e análise dos dados. O referencial teórico que subsidiou a análise foi a Teoria da Auto- Organização. Participaram do estudo seis sujeitos, que estavam vinculados a um processo terapêutico em um dos seguintes serviços de Saúde Mental do município de Botucatu: Centro de Atenção Psicossocial II e Associação Arte e Convívio, no ano de 2013. Dois eixos temáticos emergiram na análise e nortearam as discussões: o cuidado que restaura a autonomia e reconstrução de si por meio de um processo auto-organizativo. Os resultados apontam que o cuidado tem sido construído sob a perspectiva de um modelo psicossocial, focado na produção de vida. Desta maneira, os sujeitos identificam cuidados de cunho não tutelar, que favoreceram trocas sociais, aumento da contratualidade e da autonomia, por meio da possibilidade de atuação nos vários cenários da vida. Por outro... |