Efeito da própolis sobre a produção de citocinas e expressão do receptor TLR-4 por camundongos submetidos a estresse

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pagliarone, Ana Carolina [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87925
Resumo: O estresse pode exercer atividades imunossupressoras, acarretando o desenvolvimento de doenças como câncer, inflamações crônicas, neurodegeneração, autoimunidade, além de maior susceptibilidade a infecções por microrganismos. Os recém-descobertos receptores Toll-like (TLRs) têm sido extensamente investigados recentemente por reconhecer microrganismos patogênicos, ativando, consequentemente, a resposta imune. Devido ao pouco conhecimento quanto ao papel da própolis no sistema imune desafiado pela ação do estresse, o objetivo deste trabalho foi verificar o possível efeito deste apiterápico sobre a produção de citocinas pró-inflamatórias (IL-1β e IL-6) e de padrão Th1 (IFN-γ e IL-2) e Th2 (IL-4 e IL-10), e sobre a expressão do receptor TLR-4 por células esplênicas de camundongos submetidos a estresse. Camundongos BALB/c foram divididos em 3 grupos: G1 (controle), G2 (estresse) e G3 (própolis + estresse). G2 foi submetido a estresse por imobilização por 3 dias consecutivos, e G3 foi tratado com própolis e submetido a estresse. Após o sacrifício, o sangue foi coletado para a dosagem de corticosterona, como indicador de estresse. O baço de cada animal foi extraído e culturas celulares foram estimuladas com LPS por 24h ou com Con A por 48 h para determinação da produção de citocinas. Parte do baço foi utilizada para a realização de PCR quantitativo em tempo real a fim de verificar a expressão gênica de TLR-4 pelas células esplênicas. Os grupos submetidos a estresse, tratados ou não com própolis, apresentaram aumento na concentração de corticosterona. Houve inibição na produção de IL-1β e IL-6 nestes mesmos grupos, em comparação ao controle. Não houve alterações na produção de IL-2 em nenhum dos grupos, enquanto que a de IFN-γ esteve inibida nos grupos submetidos a estresse, tratados ou não com própolis. Já a produção de IL-4...