Efeito da própolis in vivo sobre a expressão de receptores semelhantes a Toll (TLR-4 e TLR-2) e produção de citocinas por camundongos BALB/c

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Orsatti, Cláudio Lera [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/87923
Resumo: A própolis tem sido motivo de intensa investigação científica e sua ação imunomoduladora vem sendo mencionada. A recente descoberta e caracterização da família dos receptores semelhantes a Toll (TLR) tem desencadeado grande interesse no campo da imunidade inata. Tal interesse deve-se ao fato de estes receptores proporcionarem um papel vital no reconhecimento microbiano e no desenvolvimento da resposta imune adaptativa. Tendo em vista que há muito a ser investigado no tocante à relação imunomodulação-TLR, o objetivo deste projeto foi avaliar o efeito da própolis na expressão dos mesmos, bem como determinar a produção de citocinas próinflamatórias (IL-1b e IL-6) por macrófagos e esplenócitos de camundongos BALB/c. A expressão e a produção de citocinas do perfil Th1 (IL-2 e IFN-g) e Th2 (IL-4 e IL-10) por esplenócitos também foram avaliadas. A própolis induziu aumento na produção basal de IL-1b e na expressão de TLR-2 e TLR-4 em macrófagos peritoneais. A expressão de TLR-2 e TLR-4 e a produção de IL-1b e IL-6 também apresentaram valores aumentados em esplenócitos de camundongos tratados com própolis. Estes dados sugerem que a administração de própolis a curto prazo a camundongos pode estimular os eventos iniciais da resposta imune. A própolis não afetou a expressão e produção de IL-2, IL-4 e IL-10; contudo, a produção basal e estimulada de IFN-g foi inibida após a administração deste produto apícola, o que sugere seu efeito antiinflamatório in vivo