Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Gushi, Letícia Tsieme [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/87796
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Resumo: |
A leishmaniose visceral americana (LVA) é, primariamente, uma zoonose crônica, tendo como agente etiológico, nas Américas, protozoários da espécie Leishmania chagasi. Sua transmissão, inicialmente silvestre ou concentrada em pequenas localidades rurais, já ocorre em centros urbanos. É um crescente problema de saúde pública no Brasil sendo uma endemia em franca expansão geográfica. Está distribuída em 19 dos 27 Estados da Federação, atingindo quatro das cinco regiões brasileiras. Entre 1985 e 2000, a leishmaniose atingiu no Brasil 422,5 mil pessoas. O contínuo crescimento antrópico desordenado vivenciado nas grandes áreas urbanas do Estado de São Paulo, ocasiona em um gradativo aumento de áreas onde as condições precárias de moradia contribuem para o aumento da população de flebotomíneos. A região oeste do Estado de São Paulo registrou em 1998, pela primeira vez, um caso de cão infectado. A doença em cães, desde o primeiro registro, já foi notificada em 45 municípios, ocorrendo em seis regiões administrativas: Araçatuba, Bauru, Marília, Presidente Prudente, São João da Boa Vista e Grande São Paulo. Em humanos, até junho de 2006, a doença já havia sido registrada em 34 municípios das regiões de Araçatuba. Bauru, Marília e Presidente Prudente. A espécie Lutzomyia longipalpis até junho de 2006 foi detectada em zona urbana de 68 municípios das regiões administrativas de Araçatuba, Bauru, Marília e Presidente Prudente, e mais recentemente na região de São João da Boa Vista, no município de Espírito Santo do Pinhal. Desde então, a sua expansão vem sendo verificada a partir da adaptação do vetor em municípios vulneráveis. A importância do estudo da população destes insetos é para potencializar o combate e a erradicação de tal moléstia, além de incentivar esforços no sentido preventivo quanto a atividades sanitárias... |