Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Maciel, Fábio Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/180825
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: Os nervos periféricos, assim como os demais tecidos do organismo, estão sujeitos a doenças inflamatórias, traumáticas, metabólicas, tóxicas, genéticas e neoplásicas. Estas doenças levam a diferentes tipos e graus de lesões. As lesões nervosas são bem conhecidas pela redução da capacidade funcional e diminuição da qualidade de vida dos pacientes, essas lesões induzem altos gastos socioeconômicos devido à reabilitação prolongada e absenteísmo dos jovens vítimas de trauma. Questiona-se se a Estimulação Elétrica (EE) e a terapia por Laser de Baixa Potência (LBP) teriam capacidade de melhorar a recuperação muscular e nervosa pós - neurorrafia látero - terminal (NLT). OBJETIVO: Analisar a eficiência da EE e da terapia por LBP na manutenção do músculo tibial cranial (MTC) e regeneração do nervo fibular comum pós NLT. MÉTODO: Trabalho aprovado pelo CEUA FMB - UNESP Nº 1154/2015. Foram utilizados 100 ratos da linhagem Wistar, machos, com massa média de 384,33 g e aproximadamente 9 semanas de vida. Os animais foram divididos em seis grupos experimentais. Grupo Controle, Grupo Desnervado, Grupo com Neurorrafia Látero -Terminal (NLT), Grupo com NLT e Estimulação Elétrica (EE), Grupo com NLT e LASER de baixa potência (LBP) e Grupo com NLT e combinação de EE e LBP (LBP+EE). O tratamento foi realizado durante 180 dias. Foram realizados testes funcionais e histológicos. Análise Estatística: Quando comparados os grupos, foi utilizado predominantemente teste Kruskal Wallis e método de Dunn, ANOVA, seguido pelo teste de TUKEY e o teste de Friedman para avaliar a evolução funcional ao longo do tempo. Em toda a análise, foi utilizado nível de significância p<0,05. RESULTADOS: O Índice Funcional do Fibular (IFF) não mostrou diferença estatisticamente significativa entre os grupos EE, LBP e LBP+EE e o grupo controle. A morfometria muscular mostrou superioridade dos grupos EE e LBP em relação aos grupos NLT e LBP+EE. A morfometria das fibras nervosas mostrou superioridade dos grupos NLT e EE em relação aos grupos LBP e LBP+EE. A razão G mostrou o grupo EE superior aos demais. CONCLUSÃO: Com base em nosso modelo experimental, concluímos que todos os tratamentos puderam promover um gral de recuperação muscular, nervosa e funcional porém o grupo EE se destacou em relação aos demais. |