Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lemos, Sandro Pinheiro de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5158/tde-25062008-153541/
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Resumo: |
O tratamento cirúrgico mais utilizado para a reparação das lesões de nervos periféricos com perda de substância é através de auto-enxertia de nervo. Essa técnica produz alterações na área doadora e muitas vezes não se dispõe de tecido suficiente para grandes perdas de tecido neural. Desta forma é necessária a busca de novas técnicas, menos traumáticas e mais simples, visando eliminar a morbidade na área doadora e prover a quantidade necessária de tecido para a regeneração neural. O objetivo desse trabalho foi comparar, em ratos Wistar, o grau de regeneração neural, utilizando-se de análise histológica e análise funcional, através de interposição de enxerto autógeno de nervo (Grupo A), veia autógena conservada em glicerol (Grupo B) e enxerto alógeno de nervo conservado em glicerol (Grupo C) para correção de defeito de 5 mm de nervo fibular. Quinze ratos machos da raça Wistar, com peso variando entre 200 e 300g, e idade ao redor de oito semanas foram divididos em três grupos de cinco animais de acordo com o tratamento empregado. Para a coleta de segmentos de nervos alógenos, foram escolhidos cinco ratos da Raça Sprague-Dawley, com sexo, idade e peso semelhantes ao da raça Wistar. Os animais foram submetidos à avaliação funcional (\"walking track analysis\") imediata, com três semanas e com seis semanas e sacrificados para realização dos estudos histológicos com a coloração de tetróxido de ósmio. Na análise microscópica das lâminas, realizada, em todos os grupos foram visualizados pequenos fascículos contendo axônios mielinizados de tamanhos variados e degeneração Walleriana em pequeno número de axônios. Nos grupos B (Veia autógena conservada em glicerol) e C(Nervo alógeno conservado em glicerol) o escape de fibras axonais mielinizadas para fora dos limites do epineuro e o processo inflamatório local foram menores que o do grupo A (Auto-enxertia). Em relação à avaliação funcional, onde foi utilizada a análise estatística por meio do modelo de análise de variância com medidas repetidas e o de comparações múltiplas de Bonferroni (p<0.05), não houve diferença estatisticamente significativa entre as recuperações funcionais do nervo fibular independente do tipo de reparação utilizada em nenhum período avaliado. |