Desafios da agricultura camponesa e estratégias de resistência territorial no Assentamento Antônio Conselheiro no município de Novo Planalto - Goiás

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Filgueiras, Gercina Alves [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/151155
Resumo: Estudar a agricultura camponesa no sistema capitalista requer refletir e compreender sua existência num contexto desfavorável de produção e reprodução econômica e social. No seio deste cenário, encontram-se os agricultores camponeses, que espalhados pelas várias regiões do país, desenvolvem estratégias de resistência com o intuito de manter o trabalho e a vida no campo e garantir sua reprodução socioeconômica em cada realidade apresentada. Nesse sentido, a pesquisa aqui apresentada aborda esta categoria de produtores em suas transformações e adaptações necessárias para esta se reproduzir, gerar renda e cumprir seu papel social frente às investidas do capital. Para compreender como isto ocorre, buscou-se aqui analisar estas formas de resistência no território mediante os desdobramentos da agricultura camponesa neste processo a partir do estudo feito com os agricultores do Assentamento Antônio Conselheiro localizado no municíoio de Novo Planalto na região norte do Estado de Goiás, há 507 quilômetros da capital do Estado. Foi fundamental para isto, entender a relação entre o processo de reprodução desse tipo de agricultura a partir da intensificação do capitalismo no campo e os processos históricos envolvidos na dinâmica de ocupação do assentamento e de seu desenvolvimento territorial. A fim de alcançar os objetivos propostos, a pesquisa aborda também o processo histórico de luta pela terra e ocupação do território na região norte do Estado de Goiás, tendo como base o assentamento pesquisado para compreendermos a realidade atual desses camponeses e sua territorialização. Considerando que essa realidade foi pouco investigada até então, e que existem muitas lacunas neste processo, esta pesquisa é fruto principalmente da demanda que surgiu neste assentamento por aprofundamento das questões que envolvem os desafios de permanência na terra, sendo a produção e modo de vida camponês os principais fatores apontados neste processo.