A condição camponesa: aparência e realidade no capitalismo.
Ano de defesa: | 1985 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Campina Grande
Brasil Centro de Humanidades - CH PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS SOCIAIS UFCG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://dspace.sti.ufcg.edu.br:8080/jspui/handle/riufcg/2177 |
Resumo: | Neste estudo tenta-se mostrar que, no estagio atual do desenvolvimento do capitalismo, nas formações latinoamericanas, para se compreender o processo de constituição em classe do campesinato (classe-para-si) é necessário apreendê-lo em sua determinação e pertença de classe (classe-em-si). Portanto, não é bastante mostrá-lo como "grupo doméstico de cultivadores rurais", produtor rústico em pequena escala, como economia ou modo de vida peculiar a determinadas sociedades (sociedades camponesas), que diferem das sociedades mais envolventes. Sua existência, empiricamente reconhecível e constatada, não será explicada, com ignorá-loou desprezá-lo. Para se apreender seu ser social real faz-se mister, portanto ir mais além de sua 'forma de aparecer' que é sua condição camponesa. Concebe-se o camponês como subsumido pelo capital: de forma semelhante ao operário real, ele ê transformado em valor de uso para o capital, no processo geral da produção deste. Em consequência/ apesar de sua forma contraditória de ser, o camponês, não apenas gera mais valia, como contribui também para a valorização do capital, o que faz dele um determinado trabalhador produtivo para o capital. O estudo busca mostrar como o camponês é de fato um trabalhador e só aparentemente um proprietário dos meios de produção. Em outras palavras ele é um determinado ser proletário que se reproduz sob uma condição camponesa. À guisa de conclusão o estudo busca recolocar o processo de constituição em classe do campesinato, lado a lado com o proletariado, como uma das forças que, na sociedade capitalista são "portadoras do futuro". |