As práticas artísticas como um princípio de governo das condutas humanas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Zanetti, Fernando Luiz [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/105603
Resumo: Esse trabalho versa a respeito da produção de um modo de subjetivação contemporânea. O problema em análise é o de como se institui um tipo de processo de subjetivação que visa efetivar uma sociedade inclusiva, e tem por tarefa a inserção da diferença em alguns circuitos de valor social. Delimitamos um conjunto de estratégias e táticas que produzem esse modo de subjetivação do sujeito. A estratégia básica é a produção de uma sociedade para todos e, que a noção de diretos humanos e de liberdade que irá gerar, não apenas uma sociedade para todos, mas uma sociedade para cada um, criando um modo de se governar que se direciona também a cada indivíduo. Esse entendimento sobre a produção desse processo de subjetivação foi construído a partir do estudo das práticas artísticas nos dias de hoje. Acompanhar as práticas artísticas em lugares de produção de melhoria das condições de vida da população nos permitiu observar as conseqüências da enunciação da arte como linguagem universal do homem; da arte como correlato da afirmação da diferença; ou como suporte de expressão da vida psicológica do indivíduo. A partir do estudo dessas práticas foi possível visualizar um diagrama de relações de poder e saber que nos fazem falar, ver e agir como seres globalizados, humanizados, sensíveis, emocionais, criativos, diferentes e expressivos. Um outro percurso de produção de estratégias para a afirmação desse modo de governança se institui no campo dos saberes da filosofia da arte e da estética como instrumento de ofertas de conteúdo para o trabalho da normalização social. Estamos a afirmar que a arte torna-se hoje um correlato das práticas voltadas para o bem governar, ou que certas...