Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Cassoli, Tiago [UNESP] |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual Paulista (Unesp)
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/11449/105607
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Resumo: |
O presente trabalho propõe como campo de problematização a presença dos palhaços enquanto técnicos do riso em instituições hospitalares. Entendemos que os efeitos de objetivação destas ações, pelos saberes da psicologia e da medicina, oferecem novas materialidades para os atuais processos de subjetivação, voltados para o desenvolvimento de capital humano no interior de políticas públicas, que buscam a felicidade dos indivíduos e das populações mesmo em situações limites da existência como a morte, a doença, a guerra. Para tanto tomamos, como material de análise, as práticas discursivas da psicologia e da medicina a respeito dos palhaços humanitários que respondem aos objetivos das organizações não governamentais. As práticas analisadas surgem na década de oitenta, nos Estados Unidos da América e, a partir dos anos noventa consolidaram-se nos hospitais do Brasil e de vários outros países do mundo. Levantamos a hipótese de que o riso emerge nestas intervenções enquanto elemento de uma estratégia de governança das condutas em que o palhaço efetiva-se como uma tática do processo de humanização da saúde. O riso aparece na instituição como um indicador de saúde do indivíduo, refere-se à eficiência de modos de subjetivação frente à doença e ao tratamento que, nestas intervenções, relacionam o princípio do prazer do riso à idéia de felicidade. Problematizamos tal relação, pois, em nosso entender, a produção de felicidade tornou-se uma das principais estratégias do capitalismo ao atualizar em suas práticas o homo oeconomicus |