Efeito da suplementação com licopeno no estresse oxidativo decorrente da prenhez

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Ronchi, Carolina Bragiola Berchieri [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/102615
Resumo: Tem sido sugerido que a gestação é um estado natural de estresse oxidativo, porém ele pode estar envolvido em algumas das complicações da gestação como redução do crescimento fetal, parto prematuro, pré-eclâmpsia e interrupção da gravidez. Nosso objetivo foi avaliar o efeito da suplementação com antioxidante lipossolúvel, licopeno, no estresse oxidativo induzido na gestação fisiológica. O estudo foi realizado em ratas Wistar adultas (n=47 fêmeas) que foram distribuídas de forma randomizada em grupo Licopeno (L, n=27) e o grupo Controle (C, n=20). O grupo L recebeu 10 mg/Kg/peso corpóreo/dia de licopeno (tomate oleoresina) e o grupo C recebeu volume equivalente de óleo de milho, ambos via gavage durante aproximadamente 28 dias. Após 7 dias do início da gavage as fêmeas foram submetidas ao acasalamento e a prenhez foi mantida até o 21º dia (termo), quando foi realizada a laparotomia. Peso corpóreo e ingestão de dieta foram registrados semanalmente. Amostras de sangue foram obtidas no 7o dia de gavage e no 21º dia de prenhez para determinação do estresse oxidativo (capacidade antioxidante total - TAP, lesão oxidativa do DNA, concentração de licopeno). Glicose, perfil lipídico e proteínas totais, parâmetros do desempenho reprodutivo e do desenvolvimento perinatal foram avaliados no 21º dia de prenhez. Nossos resultados mostraram que a suplementação com tomate oleoresina não comprometeu o ganho de peso, consumo de ração/água, desempenho reprodutivo e perfil bioquímico, e resultou em diminuição significante da lesão oxidativa de bases púricas e pirimídicas do DNA de linfócitos periféricos no final da prenhez em relação ao pré-acasalamento (purinas oxidadas: 64,44% vs. 48,50%; pirimidinas oxidadas: 74,97% vs. 40,21%, respectivamente). A diminuição da lesão oxidativado DNA também foi observada...