Análise clínica e laboratorial da sepse com hemocultura positiva em recém-nascidos internados em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal durante 5 anos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Geraldo Henrique Soares da [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/96134
Resumo: Sepse é importante causa de morbidade e mortalidade em recém-nascidos, principalmente os prematuros. O objetivo deste estudo foi determinar a incidência e a mortalidade da sepse precoce e tardia com hemocultura positiva em recém-nascidos internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal durante cinco anos e comparar dados clínicos e laboratoriais da sepse precoce e tardia e de acordo com os agentes etiológicos. Métodos: Estudo retrospectivo, realizado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal em recém-nascidos que apresentaram hemocultura positiva durante 1999 a 2003. Foram excluídos recém-nascidos que apresentaram crescimento de mais de um agente na mesma hemocultura ou o crescimento de agentes contaminantes sem correlação clínica. Recémnascidos foram comparados entre si na sepse precoce x sepse tardia e de acordo com os agentes etiológicos: Gram-positivos x Gram-negativos x Fungos. Variáveis estudadas: incidência e mortalidade; clínicas (peso de nascimento, idade gestacional, gênero, fatores de risco para sepse precoce e para sepse tardia); laboratoriais (hemograma completo, proteína C reativa, agentes em hemocultura). Análise estatística: Teste t de Student para variáveis paramétricas, Qui-quadrado para não paramétricas e ANOVA, com significância em 5%. A incidência de sepse com hemocultura positiva foi de 11% sendo de 1,5% de sepse precoce e 9,5% de sepse tardia. A mortalidade foi de 29,5% sendo maior na sepse precoce do que na sepse tardia (34% x 25%). Prematuridade e baixo peso foram as principais características clínicas dos recém-nascidos sépticos. A idade gestacional e o peso de nascimento foram menores na sepse tardia. índices leucocitários foram significativamente maiores na sepse precoce. A rotura prematura de membranas e o uso de antibioticoterapia prévia foram os principais fatores de risco na sepse precoce...