Efeito da nutrição e do esquema de tratamento com anti-helmíntico na profilaxia da verminose e no desempenho de cordeiros

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Starling, Renan Zappavigna Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/180498
Resumo: Avaliou-se a influência de dois esquemas de tratamento com anti-helmíntico e de duas dietas na profilaxia da verminose em 32 cordeiros, machos, não castrados, com idade média de três meses e peso 22,47 ± 1,57 kg. Os cordeiros foram alocados em quatro grupos experimentais: (1) Dieta Suplementada/Tratamento Seletivo; (2) Dieta Suplementada/Tratamento Supressivo; (3) Dieta Basal/Tratamento Seletivo e (4) Dieta Basal/Tratamento Supressivo. Na dieta suplementada, os animais receberam concentrado em quantidade equivalente a 2% do peso vivo (PV) e na basal, quantidade equivalente a 0,35% do PV. Excetuando-se o período do fornecimento do concentrado, os animais permaneceram todo tempo juntos, em pastagem de Urochloa decumbens e Tifton. No tratamento seletivo, os cordeiros foram tratados individualmente com monepantel (2,5 mg/kg) quando apresentavam volume globular (VG) ≤ 22%. Os animais tratados supressivamente recebiam o mesmo anti-helmíntico a cada 14 dias. Os cordeiros tratados supressivamente não eliminaram ovos de estrongilídeos em nenhum momento do experimento, que teve duração de 14 semanas, porém apresentaram infecções leves por Strongyloides papillosus. Vários animais tratados seletivamente apresentaram infecção pesada por Estrongilídeos (Haemonchus contortus e Trichostrongylus colubriformis), acompanhadas de redução nos valores de VG e proteína plasmática total. Por esta razão, tratamentos seletivos foram administrados para todos animais do grupo dieta basal e em cinco animais da dieta suplementada. Observou-se elevação progressiva nos valores plasmáticos de IgG anti-L3 de H. contortus e T. colubriformis. Os valores de leucócitos globulares, eosinófilos e mastócitos na mucosa, foram maiores nos grupos tratados seletivamente e que receberam suplementação. No geral, ao se comparar os animais submetidos a tratamento seletivo e supressivo, observou-se desempenho inferior no tratamento seletivo, o que demonstrou prejuízo decorrente das infecções patentes por estrongilídeos. A suplementação com concentrado aumentou a resistência e resiliência dos animais às infecções.