O desenvolvimento sócio-moral no contexto escolar em crianças do ciclo I - ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Colombo, Terezinha Ferreira da Silva [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91289
Resumo: O presente estudo tem como objetivo descrever situações vivenciadas no contexto escolar, tendo como foco principal, a análise do pensamento e do desenvolvimento moral de um grupo de crianças, frente aos dilemas reais emergidos desta convivência. Afim de possibilitar esta análise, foi proposto ao grupo (por meio de assembléias), discussões e reflexões acerca das hipóteses sugeridas pelo grupo para cada dilema. A obra, O Juízo Moral na Criança, de Jean Piaget (1932/1994), foi o alicerce no qual nos pautamos teoricamente a condução do trabalho. As crianças do grupo analisado, têm entre sete e oito anos e pertencem à uma classe de 1ª série de uma E.M.E.F. situada na periferia da cidade de Marília - SP. Como instrumento de coleta de dados (dilemas) e análise do grupo, utilizamos a Entrevista Clínica Piagetiana, descrita por Juan Delval. Os dilemas reais experienciados, são em primeiro plano, estímulos para os sujeitos, pois suscitam um conflito entre diferentes tipos de normas, expondo a forma de pensamento frente a eles. Os dilemas selecionados para este estudo abarcam temas referentes à Cooperação, Agressão física e verbal e Constituição e cumprimento de regras. As respostas dadas pelos sujeitos, durante as assembléias, foram agrupadas em categorias e a análise permitiu conhecer, através de suas explicações, o seu pensamento e as propriedades que atribuem à realidade. A participação das crianças, na busca de resolução dos conflitos, promoveu estímulos para o avanço em direção à autonomia moral do grupo.