O julgamento sociomoral de universitários usuários de maconha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Almeida, Eliane Sartorello de [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/91242
Resumo: O uso de substâncias psicoativas ilícitas ou lícitas, entre os jovens, é um assunto que vem sendo muito discutido pela sociedade. Uma droga bastante comum em nossa sociedade é a maconha (cannabis sativa) e o consumo desta substância, assim como o de outras drogas, pode ter conseqüências legais, sociais e físicas. O entendimento desta conduta passa pelo conhecimento de dois pontos. O primeiro ponto diz respeito à autonomia moral; descrevemos o conceito de autonomia para a Filosofia e para a Psicologia. O segundo ponto se concentra na maconha; sua história; a conduta do usuário; e dados epidemiológicos do mundo, do Brasil, de São Paulo e do Ensino Superior; e por fim a investigação do uso em um campus universitário. Dentro da Psicologia estudamos o desenvolvimento da autonomia baseados no trabalho de Piaget e planejamos uma avaliação da mesma baseados na moral judgment interview – MJI, desenvolvida por Kohlberg. A pesquisa foi realizada em duas etapas. Primeiro foi feito um levantamento do uso de diversas drogas entre 155 formandos; em seguida selecionamos usuários e não-usuários e aplicamos a MJI para avaliar seu julgamento sociomoral. Essa segunda etapa também contava com questões sobre uso abusivo de maconha que só foram respondidas por usuários. Os dados demonstraram que 23,3 % dos participantes fazem ou já fizeram uso de maconha; a maioria dos usuários (71,0%) faz uso de álcool; a religião funciona como fator de proteção ao uso de maconha; nem idade, nem sexo, nem classe social são relevantes na conduta de uso. A entrevista demonstrou que a maioria dos alunos se encontram no Nível Convencional, mais especificamente no estágio 4 e que, dos usuários de maconha, a maior parte não faz uso abusivo.